terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tragédias que poderiam ser evitadas

Uma confusão ocorrida na madrugada de sábado, envolvendo índios que ocupam a Fundação Nacional do Índio (Funai) em Londrina, norte do Paraná, deixou Érica Pedrão Brito, de 34 anos, internada em estado grave. Em protesto contra um índio, da etnia kaigangue, baleado na perna momentos antes, os indígenas teriam arremessado uma pedra que atingiu o carro onde se encontrava Érica e seu marido, Anderson Batista Ambroziak. Notícias Relacionadas 08/02/2010Mulher é internada após furar protesto de índios em Londrina Segundo o cacique da etnia guarani, Márcio Lourenço, a confusão começou quando um índio foi baleado na perna por um motoqueiro. Para evitar novos ataques, os indígenas montaram barricadas na rua onde fica a Funai. “Montamos duas barricadas para nos proteger, no início e no final da rua, uma vez que um dos nossos foi atacado. Quando avistamos o carro, ele não parou e seguiu em frente indo em nossa direção. Como uma reação de defesa, o nosso pessoal acabou atacando o veículo”, conta.A família da vítima contesta essa versão. Segundo Lorena Pires, amiga da família, os índios estavam escondidos e começaram a jogar pedra no carro do casal. “Ao se deparar com esse perigo, o Anderson acelerou o carro para sair dali, pois eles não viam de onde vinham as pedras. Durante a fuga, os índios jogaram uma pedra grande, que bateu no capô, quebrou o parabrisa e atingiu a Érica. Estamos chocados e a família vai tomar providências”, garante.

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