quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Apostila Gratis Concurso Funai 2010

Gente, tenho um material que fui compilando de sites da internet e alguma coisa que escrevi que pode ser útil para quem quer estudar para o concurso da Funai 2010. Quem quiser eu posso enviar gratuitamente por email. Peçam pelo oswaldo_eustaquio@hotmail.com


APOSTILA CONCURSO FUNAI GRATIS

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Reunião frustrada em Brasília

Os representantes indígenas chegaram em Brasília na esperança de trazer duas coordenações regionais da Funai para o Paraná. Expectativa que não foi atendida. O presidente da Funai Márcio Meira disse que o estado vai ter apenas uma coordenação. O local escolhido pela comissão dos índios foi Londrina. Essa decisão ainda precisa ser negociada com os índios de Santa Catarina, porque para se criar a administração de Londrina a de Chapecó deverá ser fechada. Mais uma vez a Funai vai colocar índio contra índio.

Depois dessa decisão, as administrações regionais da Funai em Curitiba e Guarapuava, que foram extintas pelo decreto 7056 foram por água abaixo.


Segundo email recebido por Glenio Alvarez, até então administrador da Funai em Curitiba o presidente da Funai enviou um documento que o Paraná teria uma Coordenação Regional, ou seja, parece que todo o movimento foi para conquistar algo que já estava acordado.


Hoje, na sede da Funai em Curitiba, vi funcionários arrumanda as malas para ir para outros órgãos federais.

Indigenistas velhos de guerra como Edívio Battistelli, que já demarcava terras indígenas antes de eu nascer, em 1978, também estão na mesma barca furada da falida Funai. Lamentável.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Reunião define rumos da Funai no Paraná

Hoje, dia 22 de fevereiro de 2009 será um dia importante nas definições da questão indígena no estado do Paraná. Daqui a pouco, os índios do Paraná vão se reunir com o presidente da Funai, Márcio Meira, para definir onde vão se localizar as duas Coordenações Regionais da Funai no estado. Até o ínicio do mês, o decreto 7056 tinha extinguido todas as Funai da terra das Araucárias.

Vamos esperar, até o fim da tarde, teremos mais informações sobre a reunião...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Reunião decidirá futuro da Funai no Paraná

Lideranças indígenas do estado do Paraná estão de malas prontas para ir até Brasília para decidir o local das duas Coordenações Regionais do Paraná. Curitiba, Londrina e Guarapuava são as canditatas para apenas duas vagas. Segunda-feira, dia 22 de fevereiro, essa questão já vai ser definida pelas lideranças indígenas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Brasil: infanticídio indígena e relativismo multicultural

Solano Portela

Do ponto de vista antropológico o Brasil é um dos países mais radicais na defesa do não intervencionismo e do relativismo cultural. A influência relativista está alojada na ABA (Assoc. Bras. de Antropologia), na FUNAI e nas principais ONGs que lidam com a questão indígena.
Agora, no final de janeiro de 2010, o casal Márcia Alves e Edson Suzuki (da ONG - ATINI: Voz pela vida), que tem feito um trabalho de contestação do infanticídio e de apoio a famílias indígenas que discordam da prática, recebeu intimação da Procuradoria Geral da República.

A acusação: facilitar a realização de um documentário com índios e crianças indígenas "contra a vontade deles". Obviamente que isso é a ponta de um iceberg de opositores que permeiam o governo e se ocupam em perseguir aqueles que valorizam a vida e as responsabilidades que todos, governantes e governados, têm para com o Criador, acima de programas ateus partidários. São os relativistas multiculturais que querem definir as regras do jogo de nossa sociedade e, se ficarmos calados, prevalecerão.Em uma palestra realizada na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 2007, o sociólogo e palestrante inglês Os Guiness fez uma análise das divergências da humanidade, apresentando três caminhos que têm sido seguidos para resolver a convivência com as profundas diferenças da raça humana. Ele detalhou a postura adotada em várias sociedades, e classificando-as como Universalismo Progressivo, o Relativismo Multicultural e a Aliança Cívica Plural; esta última, apontada por ele como a melhor forma de conviver em um mundo de disparidades (maiores informações sobre essa palestra, nesse link).

É esse caminho do Relativismo Multicultural, visão que está bem presente em nosso país e com resultados desastrosos, que nos chama atenção nesse momento. Especialmente, quero abordar essa questão muito contemporânea do infanticídio indígena, que tem ceifado inúmeras vidas, perante o olhar impassível de antropólogos e autoridades. Estes têm considerado essa questão apenas como uma peculiaridade de uma cultura, que não pode ser contraditada.
A suposta convivência harmônica de diferenças, no Relativismo Multicultural, se mantém com o sacrifício do reconhecimento de absolutos éticos.

O grande perigo existente nesse caminho é o fechamento dos olhos ao mal explícito, rotulando ocorrências condenáveis como legítimas, válidas e inquestionáveis, por serem "expressões culturais".É exatamente isso que vem ocorrendo em nosso meio, quanto a essa questão, na remoção de vários limites sociais que não deveriam ser derrubados. O antropólogo e teólogo Ronaldo Lidório, entre outros, já chamou atenção para os assassinatos de crianças que ocorrem nas culturas indígenas, no artigo: Não Há Morte Sem Dor e em sua "Carta Aberta Sobre o Infanticídio Indígena". Os questionamentos dessa prática e até a simples discussão da mesma, entretanto, é vista com maus olhos não somente pelas autoridades cegas pelo relativismo multicultural, mas também pela maioria da mídia, que embasa suas pautas e reflexões com igual descaso pelo que seria certo e o que seria errado - obviamente por não aceitar a premissa de que existem, sim, valores universais absolutos.Uma matéria da Revista VEJA de 15 de agosto de 2007, sobre o infanticídio indígena, apresentou grande exceção nessa insensibilidade imoral, trazendo uma visão favorável à ação de pessoas que têm se colocado contra a prática do infanticídio praticado em algumas comunidades nativas no nosso país. O senso de certo e errado das pessoas (teologicamente isso é identificado como "a lei de Deus impressa em seus corações" - Rom. 2.15), despertado pela reportagem, gerou muitas cartas de apoio à revista que apontava a inatividade e incompetência da FUNAI para resolver essas situações.

Um dos poucos parlamentares que têm se alinhado contra esses assassinatos que ocorrem no nosso solo é o Deputado Henrique Afonso. Parlamentar do Acre, ele tem tomado posições firmes nesta e em outras questões relacionadas com a vida e com a família, com singular independência, seguindo sua consciência de cristão. Por causa dessas posições favoráveis à vida, o deputado foi processado pelo seu antigo partido (PT), do qual se desassociou, em um daqueles típicos processos bolchevistas de antanho. De sua autoria, está na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados um projeto de lei que, se aprovado, aumentará a pena de quem comete ou permite infanticídio em populações indígenas. O PL 1057/2007 criminaliza 12 práticas tradicionais reconhecidamente nocivas.

São muitas as vozes de apoio a essa iniciativa louvável? Não! O Centro Feminista de Apoio e Assessoria - Lobby esquerdista e com posturas declaradamente contrárias à vida e à família, se opõe claramente a este projeto lei, chamando-o de "repressivo" em seu site: "Ele precisa ser discutido com as mulheres indígenas, que serão as principais atingidas pela nova legislação", diz Myllena Calasans, assessora parlamentar do CFEMEA para a área de direitos humanos.
Pago com o seu e o meu imposto, temos uma Comunidade de Discussão do Poder Legislativo - Interlegis (Senado e Câmara). Nesse site somos brindados com a notícia de que "Antropólogos e representantes de povos indígenas defenderam, nesta quarta-feira, o direito de as tribos decidirem sobre infanticídio". Os depoimentos ocoreram em uma audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. A representante das mulheres indígenas no Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, Jacimar de Almeida Gouveia (da etnia Kambeba), disse que a decisão deveria ser somente das famílias. Ela criticou a atuação de organizações não-governamentais (ONGs) que retiram crianças deficientes das aldeias para levá-las para as cidades.Vejam a explicação que ela tem para o infanticídio: "Quando uma família decide eliminar um de seus membros, é feito um ritual, que tem um significado, e o assunto é encerrado. Ao contrário, quando uma criança é retirada da aldeia a dor não tem fim, pois eles ficam impedidos de saber qual foi o desfecho". Muito lógico, não? Permitam, consintam e defendam o infanticídio para que a família não fique supostamente desconfortável com um dor que é subjetiva e não aferível. Trocamos o fato concreto de uma criança sacrificada, pelo relativismo cultural intangível da proteção à cultura - muito civilizado!

Mas o que nos espanta, mesmo, é a notícia, no mesmo site (Interlegis) das palavras do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Augusto Freitas Meira, e da representante do Fórum de Defesa dos Direitos Indígenas (IDDI) Valéria Payê. Esses especialistas, de carteirinha, "defenderam o direito às diferenças culturais". O presidente da Funai fica em cima do muro do relativismo ético e, agradando aos antropólogos, diz: "A análise requer cautela, pois o tema é delicado e complexo e não deve ser reduzido ao julgamento moral das práticas e tradições indígenas", ao que Valéria Payê complementa que os indígenas não podem se submeter aos padrões morais e culturais dos brancos. "Eles têm direito a uma concepção própria de direitos humanos. Por que os povos indígenas deveriam aceitar a visão dos brancos sobre direitos humanos como a única correta?"Do ponto de vista antropológico o Brasil é um dos países mais radicais na defesa do não intervencionismo e do relativismo cultural. A influência relativista está alojada na ABA (Assoc. Bras. de Antropologia), na FUNAI e nas principais ONGs que lidam com a questão indígena. Em seus artigos, Lidório relata vários fatos de diversas culturas que demonstram não ser o infanticídio uma peculiaridade dos nossos índios. Diz ele que "o infanticídio... não é um fato isolado nem mesmo reside em um passado distante; é uma experiência atual". Nem por isso pode passar em branco sem ser contestado; sem que a sociedade condene a prática e ofereça alternativas para as culturas que a pratica.

Edson Massamiti Suzuki, esse que está sendo intimado como criminoso - por defender inocente, afirma que "a prática do infanticídio é uma realidade até os dias de hoje, e que a cada ano dezenas de crianças são enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. Mães amorosas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a trair seus instintos e desistir de suas crianças. Algumas preferem se suicidar a fazer isso. Outras têm que conviver com a dor e o remorso pelo resto da vida. Em alguns casos, as mães lutam pela vida de seus filhos enquanto podem, e são obrigadas a viverem excluídas da sociedade ou a se refugiar fora da sua comunidade".Poucos, entretanto, estão interessados nos direitos dessas mães, ou nos direitos das crianças, tudo por uma suposta proteção relativista do "direito" de proteção à cultura. Um dos que estão, na cidade de Tupã, estado de São Paulo, é o vereador Airton Peres Batisteti, que se posicionou contra o infanticídio indígena e tem propostas sobre a matéria. Ele disse o seguinte sobre essa questão: "mesmo sendo uma violação aos direitos humanos, o infanticídio acaba sendo protegido pelos órgãos oficiais, sob a política de não interferência cultural".O deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba, nos diz em outro site oficial, pago por nós (Rádio Câmara), que o importante nessa questão de infanticídio é o debate: "Ninguém é dono da verdade. É, nós achamos que é fundamental o respeito a vida mas também o respeito às diferenças... Nós queremos efetivamente que outros debates possam acontecer".E assim, assepticamente, como se vidas não estivessem envolvidas e sendo ceifadas, vamos debatendo.

No caldeirão do relativismo multicultural, cabe tudo. Fechamos os olhos até a assassinatos, porque, acima de tudo, está o "respeito às diferenças" em um mundo do qual se aboliram os valores éticos universais e fundamentais.

* - Solano Portela é teólogo, escritor e conferencista - http://www.solanoportela.net

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Entrevista com indigenista Edívio Battistteli

Entrevista com o indigenista, ex-diretor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Paraná e ex-coordenador para assuntos indígenas do governo do Paraná Edívio Batistelli

Como o senhor avalia o decreto?
Veio de forma errada e na hora errada. Ninguém foi ouvido a respeito.
O que essa medida representa, na sua opinião?
Ela desestruturou um quadro anterior, que já não era o ideal, mas funcionava. Agora a estrutura fica subordinada a Santa Catarina, que tem a metade dos índios do Paraná.
Qual o impacto prático para os índios do Paraná?
A Funai fica mais distante dos índios. Não se pensou na questão histórica, na relação entre os índios e o estado. A primeira língua indígena do Brasil a ser docu­mentada foi o caingangue, pelo Summer Institute, na área indígena de Rio das Cobras; o Paraná foi o primeiro estado a ter uma legislação estimulando a entra­da de índios nas universidades estaduais; a Lei do ICMS ecológico que beneficia reservas indígenas nasceu aqui; o Ministério Público do Paraná é o primeiro e um dos únicos a ter um centro de apoio especializado em questões indígenas; o pri­mei­ro aldeamento urbano indígena do Brasil está em Curitiba; o embrião da Fu­nai nasceu aqui, em 1910, com a instalação do Serviço de Proteção ao Índio (SPI). Foi o primeiro escritório do SPI no Sul-Sudeste. Nada disso foi levado em conta.
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Resultado da reunião com Márcio Meira

Lideranças indígenas do Paraná se reuniram hoje em Brasília com o presidente da Funai, Márcio Meira e o ministro Paulo Bernardo. Segundo Romancil Cretã, coordenador da Arpinsul, a reunião foi produtiva. A Funai se comprometeu em manter duas administrações regionais no Paraná. Pelo decreto 7056 não haveria nenhuma. Agora, no dia 16 de fevereiro, lideranças indígenas do estado vão se dirigir a Brasília para decidir os locais onde as duas administrações devem ficar. Por ser centro político, acredita-se que Curitiba deve ser uma delas.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Índios do Paraná vão à Brasília dar um recado a Meira

Os índios do Paraná, junto com uma comissão formada por membros do governo do estado e Miniestério Público vão a Brasília, amanhã, dia 11 de fevereiro, conversar com o presidente da Funai Márcio Meira. De acordo com as lideranças indígenas do Paraná, eles vão mostrar para o presidente da Funai que não estão de brincadeira e não abrem mão da revogação do decreto 7056.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tragédias que poderiam ser evitadas

Uma confusão ocorrida na madrugada de sábado, envolvendo índios que ocupam a Fundação Nacional do Índio (Funai) em Londrina, norte do Paraná, deixou Érica Pedrão Brito, de 34 anos, internada em estado grave. Em protesto contra um índio, da etnia kaigangue, baleado na perna momentos antes, os indígenas teriam arremessado uma pedra que atingiu o carro onde se encontrava Érica e seu marido, Anderson Batista Ambroziak. Notícias Relacionadas 08/02/2010Mulher é internada após furar protesto de índios em Londrina Segundo o cacique da etnia guarani, Márcio Lourenço, a confusão começou quando um índio foi baleado na perna por um motoqueiro. Para evitar novos ataques, os indígenas montaram barricadas na rua onde fica a Funai. “Montamos duas barricadas para nos proteger, no início e no final da rua, uma vez que um dos nossos foi atacado. Quando avistamos o carro, ele não parou e seguiu em frente indo em nossa direção. Como uma reação de defesa, o nosso pessoal acabou atacando o veículo”, conta.A família da vítima contesta essa versão. Segundo Lorena Pires, amiga da família, os índios estavam escondidos e começaram a jogar pedra no carro do casal. “Ao se deparar com esse perigo, o Anderson acelerou o carro para sair dali, pois eles não viam de onde vinham as pedras. Durante a fuga, os índios jogaram uma pedra grande, que bateu no capô, quebrou o parabrisa e atingiu a Érica. Estamos chocados e a família vai tomar providências”, garante.

Indígenas de Kakané Porã apreendem carro da Funai

Da Gazeta do Povo

Os índios da tribo urbana de Kakané Porã, em Curitiba, tomaram nesta sexta-feira (5) de manhã o veículo da Fundação Nacional do Índio (Funai) que era utilizado para o transporte de alimentos e prestava auxílio aos indígenas na cidade. A caminhonete foi impedida de deixar a sede da Funai e foi levada para a aldeia.
Segundo o cacique Carlos Ubiratan, eles reivindicavam um veículo há algum tempo e não foram atendidos. “Com a possibilidade do fechamento da Funai em Curitiba, achamos melhor pegar o carro para não corrermos o risco de ficr sem”, explicou Ubiratan.
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Saiba mais
Índios queimam carro em frente à sede da Funai e prometem mais protestos
800 índios guaranis de quatro países se encontram em aldeia no Paraná
Índios invadem mais uma vez praça de pedágio de Jataizinho
A reclamação dos índios é que eles recebem muitas doações e nas terças e quartas-feiras precisam retirar frutas e verduras no Ceasa e nem sempre a Funai realiza este trabalho. O episódio está relacionado ao protesto nacional dos índios que reclamam da reestruturação da Funai que está prestes a acontecer e pode fechar os escritórios da Fundação no Paraná.
O procurador da Funai, Fernando Knoerr, disse o fato ocorrido nesta sexta-feira, em Curitiba, não teve qualquer tipo de violência por parte dos índios. O engenheiro florestal da Funai, José Ferreira Campos Júnior, estava fazendo o transporte de cestas básicas para os índios e, ao chegar até a sede da Fundação teve o carro retido pelos indígenas.
Segundo Knoerr, o veículo é um patrimônio público federal, comprado com o dinheiro dos contribuintes e não há a menor chance dele ser repassado para os índios. Ele também informou que as negociações da Funai com os índios já foram iniciadas para que o carro seja devolvido o mais breve possível.
O procurador ainda acredita que os índios não vão danificar o veículo ou fazer qualquer tipo de protesto envolvendo a caminhonete, assim como ocorreu em Londrina, na semana passada, quando eles colocaram fogo em um carro.
Invasão
Um grupo de índios invadiu novamente a praça de pedágio da concessionária Econorte, na BR-369, próximo ao município de Jataizinho, Norte Pioneiro, na tarde desta sexta-feira (5). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles levantaram as cancelas liberando a passagem dos motoristas em protesto ao fechamento dos escritórios regionais da Funai.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mulher é ferida por índios em Londrina

Mulher é ferida e menino baleado em frente à Funai

Uma confusão na madrugada de sábado (6) na Avenida Celso Garcia Cid, próximo ao escritório da Fundação Nacional do Índio (Funai), terminou com uma mulher gravemente ferida e um adolescente indígena baleado na perna. Erica Pedrão Brito, 34 anos, passava pelo local onde os índios mantêm a avenida bloqueada em protesto contra a reestruturação da Fundação, em companhia de Anderson Batista Brozioti. Ambos estavam em um Fusca, que foi apedrejado. Uma das pedras atingiu Erica, que teve traumatismo craniano e está internada na UTI do Hospital Evangélico. Até ontem não se sabia de onde partiu o tiro que atingiu o adolescente.


Esse texto foi retirado na íntegra da Folha de Londrina

Agora, já faz algum tempo que eu estou alertando neste blog! Uma pessoa está em coma e um índio foi baleado. O presidente Lula, a ministra Dilma Rossef e os demais governantes vão esperar acontecer mais tragédias em nosso estado para atender os índios?

Lamentável tudo isso...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Índios desocupam sede da Funai em Curitiba

Flávio Laginski
Marco Charneski

Funai foi ocupada por 21 dias; desocupação não significa fim do protesto.

O grupo de índios que ocupava a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Curitiba desocupou o local na noite da última terça-feira. Os indígenas estavam no prédio há 21 dias, em decorrência do protesto da assinatura do Decreto 7056 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prevê a reestruturação de toda a fundação.
O objetivo dos índios era conversar com Lula ou com o ministro da Justiça, Tarso Genro, contudo, a meta não foi alcançada. O Paraná tem 15 mil índios morando em aldeias e outros 10 mil em cidades ou fora das aldeias.De acordo com o cacique da etnia Kakané Porã, em Curitiba, Carlos Ubiratã, a saída não marca o fim dos protestos, mas sim uma mudança de estratégia que deverá nortear as novas manifestações.
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“Estamos irritados e frustrados com o tratamento que estamos recebendo. Decidimos reunir as lideranças na sede da Funai em Londrina (norte do Estado) para decidir o que iremos fazer”, informa. Questionado sobre as novas ações, o cacique disse que querem evitar o pior. “Não queremos recorrer à violência. Entretanto, se nossas reivindicações não forem ouvidas, estaremos preparados para o pior”, garante.

O coordenador de comunicação da organização não-governamental (ONG) Aldeia Brasil, Oswaldo Eustáquio Filho, revela que os índios não sentiram avanços na reunião realizada com o governador Roberto Requião e com representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF) na terça-feira.
“O governador declarou apoio, mas revelou que não está com muita abertura junto ao presidente Lula. Os representantes do MPE e MPF falaram que irão criar uma comissão para tentar agendar um encontro com o ministro Tarso Genro, porém eles não prometeram nada. Diante dessa situação, eles resolveram sair da Funai e pensar nas novas ações”, informa.Eustáquio Filho conta ainda que acredita que os índios possam tornar o protesto mais drástico. “A manifestação pacífica deles não surtiu resultado e temo que eles tomem medidas mais severas. A gente, da ONG, acredita que eles possam derrubar torres de alta tensão ou algo pior”, opina.
A reportagem de O Estado entrou em contato com a Funai para saber o posicionamento da instituição nesse imbróglio, porém a assessoria de comunicação da fundação não deu resposta.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Indígenas desocupam Funai de Curitiba

Ontem, dia 02 de fevereiro, por volta das 22 horas, as lideranças indígenas do estado do Paraná, decidiram desocupar a sede da Funai de Curitiba. Depois de 21 dias de muitas lutas, eles perceberam que o governo federal não quer negociar. Mesmo com notícias nos diversos veículos de imprensa o ministro Tarso Genro não deu nem bola para o pedido de audiência.

As lideranças decidiram mudar as estratégias de luta. Para isso, os caciques resolveram voltar para as suas bases e consultar a comunidade em quais ações tomar a partir de agora.

Uma pena, depois não dá para dizer que os indígenas não tentaram negociar. Dormiram no chão da esplanada dos ministérios, ficaram com mulheres e crianças na Funai de Curitiba e Londrina, se reuniram com representantes do governo do estado, Ministério Público e por mais boa vontade queo governador e os procuradores tenham tido, não conseguiram ter êxito na audiência com o ministro e com o presidente Lula.

Uma comissão formada por membros do ministério público e governo do estado, deve seguir para Brasília para tentar negociar um encontro dos indígenas com o ministro.

Enquanto isso, as lideranças vão ficar nas bases. De acordo com o cacique Valdir dos Santos, da aldeia de Mangueirinha, essa saída da Funai é estratégica para mostrar para os representantes do governo e da sociedade civil que eles tentaram por todos os meios negociar e não conseguiram.


Estou realmente preocupado com o que pode acontecer. O histórico do povo kaingangue mostra que eles não desistem das lutas e vão até onde for necessário para conquistar a vitória. Se a sociedade pagar por isso em algum aspecto, lamentarei profundamente por tragédias que poderiam ser evitadas. O mesmo governo que chegou ao poder sequestrando pessoas, queimando coisas resistiu a uma manifestação pacíficia.

Como jornalista, tenho certeza que cumpri o meu dever de informar a sociedade e o governo. Agora, só posso pedir a Deus que tudo se resolva da melhor maneira.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Requião recebe indígenas na Escolinha

Amanhã, 02 de fevereiro às oito horas da manhã, os índios kaingangue vão estar na Escolinha de Governo.

Acompanhem ao vivo pela Paraná Educativa, canal 9!

Agora pouco, o Cacique Neoli esteve no programa Com a Palavra da Educativa. O debate foi com o Dr. Bueno, procurador do Ministério Público Estadual e com o Nizan Pereira. Ficou muito claro que o decreto 7056 vai prejudicar de forma direta os povos indígenas do Paraná e de todo o Brasil.