terça-feira, 13 de abril de 2010

Funai Adia divulgação de resultados do concurso público para investigação de irregularidades

Nota Oficial: Adiamento na Divulgação de Resultados


A Direção da Funai informa, aos interessados, que foi adiada a publicação dos resultados do Concurso para Agente e Técnico em Indigenismo, realizado no dia 14 de março, pelo Instituto Cetro. A divulgação dos resultados se dará tão logo sejam concluídas as investigações em curso sobre denúncias de possíveis de irregularidades na aplicação das provas

1 comentários:

Anônimo disse...

Candidatos pedem anulação de concurso da Funai


A ONG Aldeia Brasil, sediada em Curitiba e vinculada a questão indígena, vai pedir a anulação do concurso ao Ministério Público (MP). A organização recebeu mais de uma centena de reclamações e denúncias – a maioria de paranaenses – relacionadas a irregularidades que teriam ocorrido na aplicação das provas. Como os exames não foram realizados no Paraná, os candidatos paranaenses tiveram que se deslocar até Florianópolis (SC), ponto mais próximo onde a prova foi aplicada.



Rio de janeiro:
Candidatos fotografados com provas e caderno de resposta, comprovando que equipamentos eletrônicos foram usados :

http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=983821

“Se o concurso não for anulado, avaliamos que a credibilidade da Funai pode ser abalada junto a sociedade, o que é muito preocupante”, disse o coordenador de comunicação da Aldeia Brasil, Oswaldo Eustáquio Filho.

As denúncias mais graves estão relacionadas ao suposto vazamento da prova a cargos de ensino superior. De acordo com candidatos que prestaram o concurso em uma escola em Rio Branco, o lote de caderno de questões teria sido aberto e distribuído em sala no período da manhã, na prova para ensino fundamental e médio. Mas o exame para ensino superior só seria realizado à tarde. “A prova circulou por pelo menos 20 minutos na sala, antes que os fiscais percebessem o equívoco. Muita gente teve acesso privilegiado às questões”, observou Eustáquio Filho.

Às escuras

No Rio de Janeiro (RJ), por volta das 18 horas, quando faltavam 15 minutos para acabar o tempo regulamentar da prova, houve um corte no fornecimento de energia elétrica e as salas ficaram às escuras. Os coordenadores do concurso teriam acendido velas e aproximado a carteira dos candidatos, para que concluíssem a prova. Os candidatos teriam usado equipamentos eletrônicos e digitais, o que é proibido pelo edital. Eles chegaram a fotografar o cartão de respostas e o instante em que o exame era realizado à luz de velas.

Um dos candidatos, Renan Prestes (23), viveu uma situação ainda mais inusitada. Por ser cadeirante, ele usou o direito de fazer a prova em uma sala especial, como permitia o edital. Com a queda do fornecimento de energia, ele foi esquecido às escuras no local em que fazia a prova. Ele só conseguiu sair do prédio às 21 horas, quase três horas depois da queda da energia. Como não havia mais fiscais na escola, o candidato não teve a quem entregar o caderno de questões e a folha de respostas. “Em cinco anos de cadeirante, eu nunca me senti numa posição de tamanha impotência e desrespeito. Nunca fui submetido a situações tão sub-humanas”, disse. Prestes informou que já denunciou o caso ao MP e que outros candidatos vão adotar o mesmo caminho.


Se o concurso não for cancelado a Funai irá perder ainda mais credibilidade perante a sociedadede.

A anulação do concurso é a saída menos agravante para os dirigentes da instituição Funai e da empresa realizadora do concurso- Cetro. Uma vez reconhecido os diversos erros gritantes, cabe agora, em tempo, ao Ministério Público Federal aceitar as denuncias e solicitações de anulação total do concurso para que as sociedades indígenas não sofram as consequencias de
serviços que prejudicariam ainda mais o cotidiano do povos indígenas do Brasil.

Postar um comentário